sábado, 14 de dezembro de 2013

Sentimento calado


Tudo voltou ao normal.
Novamente a tristeza que antes disfarçava
Agora se expulsa de meu ser, abalada.
Como posso Ter todo esse mal?
Esse mal de fixar meu pensamente em uma só coisa
Em uma só lembrança, em uma só pessoa?
Estou morrendo pouco a pouco. Quero gritar!
E essa dor incessante de meu peito retirar,
Dor que está despedaçando meu coração.
Estou me perdendo novamente
Na melancolia e na escuridão de minha mente
Onde só existe arrependimento e vontade...
Vontade de te pedir perdão e te ver feliz
E arrependimento de Ter feito o que fiz
Mas, te ver feliz seria com sua outra metade
Não eu... Não quero lágrimas ao meu peito
E sim um sorriso direito.
Por mais que eu tenha certeza
De que nunca mais terei ao meu lado sua beleza
Ainda teimo em continuar nessa eterna tristeza
Ferindo-me neste amor roubado,
Desse sentimento calado.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Este é meu pai


Colocou-me no mundo
colocou-me para dormir e me balançou muitas e muitas vezes.
Ensinou-me a dar os primeiros passos e a falar.
Este é meu pai.

Deu-me broncas, quando mereci,
levou-me à escola e também me esqueceu várias vezes.
Ensinou-me a tabuada e a conjugação dos verbos,
corrigiu-me quando falava errado,
ensinou-me a não jogar lixo na rua,
a não falar palavrão e me orientou a não usar drogas.
Este é meu pai.

Brigou comigo por eu responder a mamãe
Ensinou-me a dirigir,
incentivou-me à aula de música, de ballet, na escola, na faculdade e no trabalho.
Ensinou-me a valorizar os amigos e a família...
Este é meu pai.

Por fim, meu pai é este e
que está presente em momentos bons e ruins da minha vida,
que me dá forças e que precisa de apoio em momentos difíceis.
Meu pai é este que ama,
que sofre, que ri,
que chora, que erra
que perdoa e que acima de tudo,
é MEU PAI

Para: +Gilson Gonet 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Lágrimas Depressivas


É assim todo o dia
o sol clareia brando
A luz suaviza meu pranto
Medito sobre minha vida vazia.

Lágrimas de suplício
Lágrimas geladas...
Lágrimas desperdiçadas...
Tentando aliviar meu martírio.

E eu odeio tudo isso
Odeio sentir essa tortura
Ser seguida por essa amargura
Até já tentei suicídio.

Minha lamúria
Meu terror queima minha alma
Minha mortificação que não me deixa ter calma
Minha eterna fúria.

Lágrimas...
Lágrimas de dor...
Lágrimas sem amor...
Mágoas...

Tentei me afogar
Nessa lamentação inútil
Nesse lamento fútil
Na bruma que disfarça o mar

Mas isso não me protegeu
Só me trouxe mais aflição
Só trouxe minha crucificação
Mas isso não me abateu

Pois, assim como eu
Nesse mundo profano
Sufocada neste desejo insano
Muita gente morreu...

Nessa imortal depressão.