Devo aceitar o meu padecer,
Sombras, carne fétida,
Tudo é negro
Estou pálida,
Falta sangue nas veias,
Falta vida neste viver.
Grito, tento me aproximar,
Ninguém escuta...
Choro a dor de feridas
Expostas na alma,
Ninguém vem me consolar...
Sou nada, existi apenas...
Alta madrugada, todos dormem,
Sono profundo, eterno,
Estou a perambular, não descanso
Frio jazigo.
Queria embalar num sono real,
Voltar a viver, sorrir
Desta vez quem sabe,
Ser feliz!
Acho que a dor de morrer em vida é pior do que o que esperamos da morte. Lindo poema, tocou meus sentimentos.
ResponderExcluirObrigada Briádinnis... de fato quando escrevo poemas que expressam o momento atual de minha vida, eles tornam bem reais e muitos se familiarizam.
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