sexta-feira, 18 de julho de 2014

Sono


Vida
Tediosa existência,
Incessante dúvida,
Eterna dívida,
Maior dos sentidos e mistérios

O que senão o sono,
O inibidor dos sentidos
Para nos desprender daqui,
Oh! sofrido mundo!
O sono é a morte dos que ainda vivem.

Para os que dele retornam,
Resta apenas serem tolos
E procurarem a felicidade
Ou serem sábios
E procurarem evitar a dor
Ciclo vicioso, degradante, tedioso.

O que senão o sono eterno
O finalizador dos sentidos
Para nos tirar daqui,
Oh, sofrido mundo!
A morte é o sono dos que não vivem.

Os que para ela foram,
Aqui não mais retornarão.
Resta-lhes o nada,
Fazer nada.
Não serem, pois nada são
Nada é!
Não há ciclo
Apenas a degradação completa.

Insistentes,
As artes preencherão o vazio de tuas almas
Pobres almas...
Destroçadas pela vida.
O sono,
O analgésico para a dor da vida.

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